perdes-te por mares imensos
cobertos por densos mantos de incenso
dormindo por dentro
acordas em ti suspenso
submerso mas intenso
nas longas madrugadas da vida.
é o passado que se faz presente
é a injuria carregada pelo inocente
não arde, não cura, fica em câmara ardente
consumindo a plena fé dos crentes.
não é o ardor da pele queimada
nem a chama da alma velada
se em morte somos tudo
da vida não levamos nada
sobra ser pó ...
das nossas eternas jornadas.
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