Tu, que espias a liberdade
serias mais vivo se a respirasses!
Ressuscitando-a!
Que outro sentido teriam essas palavras!
Também elas foram resgatadas...
Hoje, proferidas em memória
e amanha esquecidas.
Não floresçam apenas os cravos!
Se há vermelho dentro do coração...
Exibe-se abril perfumado de história, muita chuva
Passeia na rua a sombra da revolução.
E já se deitou a liberdade...
Não queima nas mãos da censura,
não se amarra aos pés do que não pode gritar,
vai sofrendo calada...
volta e meia saí a rua
mas tem medo de se restaurar.
Não teme a voz do sangue
nem a ira dos que lhe oferecem a vida
segue vagueando pelos caminhos que deseja
mantém a cabeça erguida.
Tem orgulho de passear-se, Liberdade
rainha dos que lutam sem causa vencida!
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