Essa vontade que me suga a própria
alma
Desejo que
cala qualquer razão
Mais forte
que eu mesma, rouba-me a calma
Invade-me as
veias e corre todo o meu corpo como o mais poderoso dos venenos
Deixa-me sem ar, sem chão
Leva-me ao limite, faz galopar meu
coração
Uma espécie
de vicio que não se vê, apenas se sente
Que aperta no
peito furiosamente
Uma chama incandescente
Que arde lentamente
Que queima
por dentro
Toca cada
pensamento meu
E me aflora
aos olhos
A boca permanece
calada
Tomada de assalto não diz nada
Deixa tudo
nas mãos do olhar
Na esperança
que a luz os faça falar
Mas os meus
olhos não falam
Perdem-se no medo e calam
Mas se os
meus olhos falassem
Diriam aos
teus
Para jamais
se afastarem dos meus.
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