sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

( factos reais) # 2 Aprender a voar ( parte 1)


Aprender a voar….

Sem de chance voltar a errar, não costumo tropeçar duas vezes na mesma pedra. 
Aprendo facilmente o caminho. Se um dia acordei e notei que estava no lugar errado, emendei esse erro. Mudei-me. Alias, não fui eu que me mudei, foi o caminho que mudou, eu permaneço a mesma que sempre fui. 
Não olho para trás com arrependimentos, limito-me a encarar o horizonte e a imaginar novos traços além do que a vista alcança. Dizem que isso se chama futuro, mas eu não estou totalmente convencida disso. Para mim, futuro é outra coisa. 
Contudo, continuo a sonhar. Viver sem essa capacidade não é viver, é apenas existir. E existir, só, não basta. É preciso que sejamos sempre acompanhados do sonho. Elevar a alma para lá das possibilidades, sem limitações, sem barreiras, sem leis. As leis só existem porque na verdade o Homem não sabe gozar em pleno a sua liberdade sem por em causa a do outro, no fundo não sabe sonhar. Assim como o inferno está cheio de bem-intencionada a Terra está cheia de maus sonhadores. 
Quando somos crianças, essa a capacidade de voar parece-nos natural, mas à medida que vamos crescendo as asas vão ficando cada vez mais pequenas, até que quase perdemos a capacidade de as usar. Mas podemos reaprender. Com vontade tudo se consegue. 
Mais que um capricho, voar assim como sonhar é um milagre de primeira necessidade.

2 comentários:

  1. Muito bom Célia ;)
    Lá isso, cada um terá o seu tempo determinado para enxergar a capacidade de voar ou manter o seu sonho "ativo" e saber concretiza-lo, na altura certa!
    E tu fazes muito bem em ser sonhadora e segui-los...! ;)

    *Faby Cavalcante*

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    1. sim tento sempre não perder essa capacidade. acho que morria uma parte de mim se a perdesse. :)

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