quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Manifesto à intolerância...

Não sei o que está errado… desconheço o que está certo. As medidas deste mundo estão cada vez mais desmedidas.

“No princípio, Deus criou o céu e a terra! A terra era um caos sem forma nem ordem. Era um mar profundo coberto de escuridão… “


Segundo o Livro Sagrado eis a criação! A base de todos nós e de todas as coisas e já tantos milénios se passaram e a Terra cada vez mais envolta num “mar profundo coberto de escuridão”. Como é possível o ser humano ser tão magnificente e ao mesmo tempo tão desumano. O paradoxo existente na própria palavra DE-SU-MA-NO quase nos coloca no fundo do abismo.


A fé, a força que nos move, que nos leva a acreditar em algo e ao mesmo tempo nos impele a um sentimento de superioridade em relação aos outros. Não era suposto sermos como irmãos? Porque continuamos a repetir os mesmos erros, fazendo os mesmo julgamentos imorais e sobretudo a premiar a intolerância? Talvez essa seja a verdadeira questão que o ser Humano deve colocar a si mesmo… Gritam a plenos pulmões o que querem dizer, chamam-lhe liberdade. E mais uma vez pergunto: Convidaram a tolerância para este festim? Não se ache digno de liberdade aquele que não respeita a liberdade, a crença ou a existência do outro… que sentido teria aprisionar uns para libertar outros? Os fins nunca justificam os meios, quanto às verdades, não existe nada mais volátil. Cada um possui a sua e cada um a lê da forma que mais o favorece. 


Culpados? Todos e nenhuns. Enquanto uns pecam pelo exercício exagerado da sua liberdade outros pagam o preço alto cobrado pela ignorância. Existem os mártires da vida moderna aclamados em grandes ovações nas redes sociais enquanto o verdadeiro centro da questão vai sendo adiado. “São terroristas!”
Mais uma vez digo: Os fins não justificam os meios! “ Era só ironia!” Mais uma vez digo: Onde mora a tolerância? Não esperem os falsos moralistas receber prémios Nobel por levantar meia dúzia de bandeiras… é preciso percorrer campos minados pela força da ignorância. Onde? Em todo o (i)mundo em que vivemos. O problema é conjugado na 1ª pessoa. Respeite para ser respeitado, liberte para ser libertado… E sobretudo, nunca subestime o poder da fé alheia… por ela se nasce e por ela se morre. 




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