sábado, 28 de dezembro de 2013

Em câmara ardente...

perdes-te por mares imensos
cobertos por densos mantos de incenso
dormindo por dentro
acordas em ti suspenso
submerso mas intenso
nas longas madrugadas da vida.

é o passado que se faz presente
é a injuria carregada pelo inocente
não arde, não cura, fica em câmara ardente
consumindo a plena fé dos crentes.

não é o ardor da pele queimada
nem a chama da alma velada
se em morte somos tudo
da vida não levamos nada
sobra ser pó ...
das nossas eternas jornadas.




Sem comentários:

Enviar um comentário