sábado, 28 de dezembro de 2013

Pensamentos a retalho #20 - Infinitos

... conjugamos demasiadas vezes o verbo na primeira pessoa. Outras tantas vezes subjugamos a acção ao "nós", na esperança do plural. Porque não acreditamos na força do infinitivo? ... Soa tão melhor, tem ares de uma certa intemporalidade reconfortante e, no entanto, não se faz acompanhar de ninguém... conjuga-se com todos os tempos e permanece em todas as acções. E o verbo fez-se carne e o tempo fez-se escasso e no sonho de conjugar nasceu "Infinitar": a arte de tornar-se infinito. 

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